7 de abril de 2007

BCP FAQ 2

Como havia comentado na primeira versão desse FAQ, poderíamos escrever uma série de perguntas e respostas enorme com a quantidade de bobagem que é falado por aí. Como o feedback foi positivo e tenho umas pérolas que são a “última moda” no mercado, resolvi escrever a seqüência do FAQ.

1 - Realizar entrevista para coleta de informações sobre ativos é ultrapassado. As novas ferramentas possibilitam coletar automaticamente as informações.

Bom, se é um inventário de ativos que você precisa, as ferramentas já possibilitam isso há vários anos. Como BCP é Business Continuity Plan e não Bullshit Compliance Plan, não é um inventário de ativos que eu preciso. Uma entrevista com gestores dos ativos que suportam os processos serve para coletar informações que nenhuma ferramenta pode lhe oferecer de forma automatizada, Cenários de Falha; Tempo Estimado de Recuperação; Dependência de Ativos; Contratos de Níveis de Serviços; entre outras informações que são necessárias para desenvolver uma estratégia de recuperação que atenda a críticidade dos seus processos.

2 - Quero iniciar um trabalho de continuidade de negócios fazendo uma BIA de TI, você pode me atender?

Não. Impossível, uma BIA é uma Business Impact Analysis, ou seja, é uma análise quantitativa da críticidade dos processos de negócio. Qualquer análise realizada nos ativos que suportam os processos pode ser qualquer coisa, menos uma Business Impact Analysis. Essa talvez seja a maior bobagem que eu já ouvi durante o tempo que atuo em projetos de BCP, provavelmente é “vendida” pelos profissionais que utilizam a “metodologia” do DRI.

Se eu fosse o James Randi iria oferecer um milhão de dólares para qualquer um que mostrasse a eficácia de todas essas bobagens que estão virando padrão no mercado. Infelizmente em terra de cego quem tem olho é rei.