Uma solução de virtualização basicamente consiste em “emular” várias maquinas dentro de apenas um ambiente. Ou seja, com apenas uma infra-estrutura de hardware você pode rodar vários ambientes.
A confiabilidade e desempenho desses ambientes emulados estarão diretamente associados a sua infra-estrutura de hardware que suporta ambientes de virtualização como Vmware, Microsoft Virtual Server, Xen e outros. Ai que entra a aposta de alguns profissionais em ambientes virtualizados para solução de recuperação de desastres.
Começamos pelo simples:
Eu posso criar imagens de backup do meu ambiente e manter na mesma maquina, como estou trabalhando com apenas uma maquina é muito mais barato e simples montar um ambiente de alta-disponibilidade, implementando discos hot-swap, fontes e outros componentes redundantes. Caso aconteça problemas de software, eu rapidamente disponibilizo uma nova “imagem”.
Missão crítica:
A solução anterior estaria baseada em apenas uma maquina, caso o site sofresse um incidente que inviabilizasse a utilização do ambiente, tudo estaria comprometido.
Uma solução de missão crítica precisaria de algo mais complexo, como um server que controlasse dois ambientes virtualizados, um ambiente no site principal e outro em um site alternativo. Com uma solução dessa um ambiente estaria operando em um site alternativo rapidamente e sem muita dor de cabeça em um incidente que afetasse todo o site principal.
Essa solução também exige cuidados, principalmente com a maquina que controla os ambientes, mas, com certeza é muito mais simples e barato que uma solução de sincronização de dados, ou redundância de catálogos de backup. Para recuperar a maquina que controla os ambientes virtualizado, bastaria conectividade com os ambientes e qualquer hardware que suportasse a instalação do ambiente de controle, porque uma das características da virtualização é não depender da característica do hardware.
Algumas considerações:
Deve-se ter cuidado com a consolidação dos serviços, instalar vários ambiente em uma maquina pode indisponibilizar o serviço para vários clientes, isso pode ser catastrófico se o RTO (Recovery Time Objective – Tempo que o processo pode ficar indisponível sem afetar o negócio) do processo que esse ativo suporta for menor que o tempo necessário para recuperação desse ambiente.
Mesmo diminuindo muito o tempo de restauração com algumas soluções de virtualização, uma coisa é ficar indisponível um processo com um RTO de 6 horas, outra coisa é ficar indisponível um processo com RTO de 6, mais alguns com RTO de poucos minutos.
Outra coisa a se preocupar é a transferência de I/O, alguns especialistas afirmam que um ambiente virtualizado não se dá muito bem com sistemas que realizam muitos I/O, como banco de dados.
Além das características técnicas, eu ainda vejo outras características interessantes para recuperação de desastres:
Dependência muito menor de capacidade técnica dos analistas, sendo que, é relativamente mais simples restaurar uma maquina virtual, do que restaurar uma maquina inteira;
Necessidade muito menor de procedimentos de recuperação de desastres, poderíamos documentar o procedimento de restauração do ambiente virtualizado, ficando o procedimento de restauração total em segundo plano, não excluindo a necessidade de elaborar;
Testes funcionais, onde o ambiente é “desligado” no ambiente principal e “ligado” no ambiente alternativo são executados em menor tempo e com custo menor.
Consolidação de hardware
Uma tendência na consolidação de hardware são as Blades, maquinas onde você vai acrescentando lâminas que são servidores dentro de um chassi e consomem menos recursos e espaço. Segundo o IDC as maquinas Blades chegaram a 25% de participação no mercado até 2010.
Links Relacionados
Virtualização por wikipedia
Portal sobre virtualização
Vmware
Virtual Server
Xen
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